Carnaval 2024: Acadêmicos do Sul da Ilha entra na passarela devota ao Senhor da Cura

Entoando os versos “Obaluaê, se todo mau tem cura sei que o bem há de vencer”, a Acadêmicos do Sul da Ilha ingressa na Passarela Nego Quirido na primeira hora da madrugada deste domingo (11). A agremiação presta homenagem ao Orixá da Cura no Carnaval de Florianópolis.

 

Acadêmicos do Sul da Ilha presta homenagem ao Orixá da Cura no Carnaval de Florianópolis – Foto: LEO MUNHOZ/ND

No seu terceiro ano desfilando na Passarela Nego Quirido, o segundo no Grupo Especial, a escola azul e rosa traz 1.800 componentes, 16 alas e dois carros alegóricos.

A Acadêmicos do Sul da Ilha tem um único título, conquistado no Grupo de Acesso em 2020,  quando trouxe um samba-enredo baseado na música “Vai Passar” de Chico Buarque. Em 2023, conquistou o terceiro lugar ao homenagear o centenário do Avaí.

O Grupo ND realiza a transmissão oficial do desfile das escolas de samba do Carnaval de Florianópolis. Ela pode ser acompanhada pelo portal ND Mais por meio deste link.

Acadêmicos do Sul da Ilha no Complexo Nego Quirido

  • O que a Acadêmicos do Sul da Ilha traz: 1.800 componentes, 16 alas e 2 carros alegóricos
  • Enredo:“Obaluaê, Senhor da Terra e da Cura!”, composto por Conrado Laurindo, Fred Inspiração, Leonel Januário, Sequinho do Cavaco e Willian Tadeu. Interpretado por Nellipe Costa.
  • Carnavalesco: José Alfredo Beirão;
  • Fundação: 1° de Fevereiro de 2008, no bairro Tapera;
  • Cores: Azul e rosa.

Samba-enredo

Quando o sol beijou o solo
Oh, mãe África, teu colo viu nascer menino-rei
Do ventre de Nanã aos braços de Iemanjá
Cicatrizou a dor na imensidão do mar… odoyá!
E então o milagreiro que não falha
Cobriu as marcas do passado em sua palha
Atotô, meu pai! Vem nos salvar!
Evoco a magia do seu xaxará
Atotô, obaluaê!
Se todo mal tem cura, sei que o bem há de vencer
Feridas que Oyá apagou
Magia, vi surgir, num vendaval
Em deburu sagrado, transformou
Limpou, do corpo, todo o mal
No alguidar, tem pipoca
O samba convoca o grande xirê
Ressoam os nossos tambores
Entoam louvores de arerê
Arerê… Arerê…
Respeita o velho que alumia
O terreiro da academia
É canto, é reza pro meu orixá
É a força do samba que vai ecoar
Brilha o astro-rei da nova era
Espalha o amor, Tapera!

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